Guatemala – “Talita Kumi”, educando a mulher Q’eqchí, completa 25 anos de promoção da mulher

21 março 2017

(ANS – San Pedro Carchá) – “Talita Kumi”, que significa em aramaico: “Menina, levanta-te”, é uma fundação criada para a promoção e educação da mulher da etnia Q’eqchí, discriminada por muito tempo. A poderosa ordem dada por Jesus à jovem morta, tornou-se realidade e completa 25 anos de serviço em San Pedro Carchá, 200 quilômetros ao norte da capital.

90% da população pertence ao grupo étnico Q’eqchí, tornando-os um grupo interessante para a promoção de Talita Kumi. Vinte e sete mil jovens indígenas Q’eqchí ouviram a ordem decidida de Jesus e puseram-se em pé cheias de vitalidade.

A organização foi fundada pelo P. Jorge Puthenpura, Salesiano missionário, mas são as diversas famílias indígenas que dão vida a este lugar de promoção humana e instrução.

Vinte e cinco anos depois, uma sólida Congregação religiosa indígena, as Irmãs da Ressurreição, converteu-se na alma de um projeto gigantesco de promoção da mulher Q’eqchí. Quatro grandes internatos educativos, animação pastoral em uma multidão de comunidades rurais, uma jovem extensão universitária, e a Congregação religiosa que se multiplica em vocações.

Quantas vidas foram tocadas num quarto de século por esta força atrativa e exigente ao mesmo tempo? Quem pode fazer um cálculo apenas aproximado? Encontram-se as jovens que seguiram o itinerário educativo. Mas deve-se acrescentar suas famílias, os novos lares, a minuciosa pastoral das Irmãs da Ressurreição em mais de mil comunidade rurais.

O dia 17 de março de 2017 foi vivido com uma festa apoteótica. Com a presença do Núncio Apostólico, quatro Bispos, vários padres, representantes do governo nacional e local, benfeitores insignes, jornalistas, educadores reuniram-se no belo centro de “Talita Kumi”. A gloriosa celebração eucarística e a sessão acadêmica de gratidão marcaram o bem que foi semeado naquelas terras.

Francisca, ex-aluna de “Talita Kumi” recorda: “antes de chegar a Talita Kumi, tinha ouvido falar que para nós não havia possibilidade de ter um futuro melhor e que aprender a ler e escrever era uma possibilidade só para os homens; aqui, ao contrário, estou aprendendo de tudo, estou muito contente por ter descoberto que também nós mulheres temos essa possibilidade, que para mim se chama Talita Kumi”.

InfoANS

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