RMG – Dia mundial contra o trabalho infantil: elevemos a voz pelos milhões de crianças que são vítimas dessa chaga

12 junho 2018

(ANS – Roma) – Estudo ou trabalho? É uma pergunta que ninguém deveria fazer a uma criança, porque elas já têm o seu lugar: a escola, o campo esportivo, as salas de aula... Contudo, cerca de 169 milhões de crianças são vítima do trabalho infantil. A Organização Internacional do Trabalho OIT), que lançou o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil – celebrado hoje, 12 de junho – e o Dia Mundial pela Segurança e a Saúde no Trabalho, une-se numa campanha conjunta para melhorar a segurança e a saúde pondo fim ao trabalho infantil.

No Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, recordamos os milhões de crianças vítimas dessa chaga. O pior é que 73 milhões de crianças trabalham em situações perigosas para a sua integridade.

O objetivo 16 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável insiste na necessidade de “pôr fim ao maltrato, ao abuso, ao tráfico e a todas as formas de violência e tortura contra as crianças”. Os números mostram uma tremenda realidade: a quantidade de crianças abusadas e maltratadas cresceu nos últimos anos. Milhares de crianças trabalham na agricultura, em minas e pedreiras, ou como crianças-soldado e, o mais terrível, exploradas num sistema de tráfico e comércio sexual.

Os menores são uma força de trabalho de baixo custo e silenciosa. A criança, longe da sua família, quando maltratada, torna-se um trabalhador silencioso e obediente, porque não conhece os seus direitos ou outras realidades. Atrás das cifras, porém, existem infâncias que deixaram de existir, meninos e meninas com trabalhos que não lhes pertencem tornando-se adultos antes do tempo.

Os Salesianos trabalham no mundo para que Anderson não precise levantar-se às seis da manhã de segunda-feira a domingo para ir ao mercado vender mercadorias, para que Pyalo não precise lavar e preparar a comida na casa em que trabalha, para que Noel não precise passar os seus dias fabricando tijolos e para que Manuel não precise descer à mina...

Pedimos que a comunidade internacional ponha em ação as medidas oportunas para que as crianças sejam protegidas, sintam-se seguras e possam exercer os seus direitos. A educação é a base para que as crianças não sejam desfrutadas, possam transformar suas vidas e sejam agentes de transformação e desenvolvimento.

Fonte: Misiones Salesianas

InfoANS

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