Angola – Meus dias em Angola: “Os missionários são mártires, exemplos de solidariedade, servos de Deus”

09 março 2017

(ANS – Calulo) – José Simón Galarza nasceu na Argentina. Em 1970, quando era aluno teve a bênção de conhecer um mestre Salesiano, o Coadjutor Andrés Rafael Randisi. “Esse Salesiano colocou em meu coração a semente do serviço. Agora, depois de muitos anos fui a Angola para visitá-lo e conhecer o seu silencioso trabalho de missionário”.

Com você conheceu o Irmão Andrés Randisi?

Sou uma das pessoas que na adolescência de 1970 tive a bênção de conhecer o mestre Salesiano Andrés Rafael Randisi. Dele ficou-me o ensinamento do amor pela música, pelo teatro, pelo amigo. Cresci, tornei-me homem, fui embora e passados os anos voltei à casa salesiana.

Como foi a Angola?

A Divina Providência fez com que fosse a Angola. E ali fui com a emoção, mas também com a firme convicção de entregar-me à vontade de Deus para ajudar. Em 21 de novembro de 2016 estava voando para Luanda, capital de Angola. Fui a Calulo e encontrei-me novamente com Andrés, o meu mestre.

Ao chegar em Calulo, o que mais chamou a sua atenção?

Desde as primeiras horas do dia, a igreja da missão começa a ter vida. Aparecem os grupos que se aproximam para rezar, depois as vozes das crianças e dos jovens integrantes da Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil. Esses jovens foram os primeiros com os quais entrei em contato nos locais onde ensaiam. É muito bom observar aqueles pequenos de 6 ou 7 anos tocarem músicas e as executarem com tanta maestria.

Você foi conhecendo a obra; como viveu os primeiros dias?

Fui-me habituando e conhecendo a oficina de carpintaria, a igreja, a residência, a cozinha, o refeitório, a oficina, as instalações da escola e, mais adiante, a residência das Irmãs Salesianas. O mais belo foi conhecer as pessoas da missão que se demonstram transparentes, simples, humildes e alegres.

Conheceu também outras obras dos Salesianos e das Salesianas?

Visitei a aldeia Kitila e uma escola em Camena atendidas pelas Irmãs. Nesses lugares, percebi a pobreza e a falta de água e a dificuldade que há para consegui-la.

Como viveu esses poucos dias ao lado do seu mestre?

Vivi ali 30 dias, mas não é possível expressar com palavras o fantástico de tudo aquilo. Posso dizer que são felizes e que vi o meu mestre feliz por entregar a sua vida. Sem dúvida, posso dizer que os missionários são mártires e exemplos de solidariedade.

InfoANS

ANS - “Agência iNfo Salesiana” - é um periódico plurissemanal telemático, órgão de comunicação da Congregação Salesiana, inscrito no Registro da Imprensa do Tribunal de Roma, n. 153/2007. 

Este sítio utiliza ‘cookies’ também de terceiros, para melhorar a experiência do usuário e para fins estatísticos. Escorrendo esta página ou clicando em qualquer de seus elementos, aceita o uso dos ‘cookies’. Para saber mais ou negar o consentimento, clique na tecla "Mais informações".