Equador – Gonzalo Peralta: “Estou aqui para trabalhar com os meninos de rua como fazia Dom Bosco”

05 fevereiro 2018

(ANS – Quito) – Gonzalo Peralta, originário de Talca, Chile, deixou o emprego e decidiu ir ao Equador como voluntário para trabalhar com os meninos de rua, da “Casa P. Rua”. Ficará ali por cerca de dez meses, tempo em que espera “tornar-se um modelo para eles, e dar-lhes todo o apoio de que tiverem necessidade”.

Como conheceu os Salesianos e o que o motivou ao voluntariado?

Todo o meu percurso educativo, perto de 15 anos, se deu com os Salesianos. Depois passei à Universidade para estudar Matemática, após o que comecei a trabalhar com os Salesianos. Atualmente, ensino Matemática e sou assistente na PJ. Deram-me licença de ir a Quito. Depois voltarei para pôr em prática tudo o que aprendi.

O que lhe disseram acercas do projeto de voluntariado no Equador?

Em nível latino-americano, penso que seja o voluntariado mais acreditado e organizado, que tem o melhor projeto, seja para os voluntários que ali cheguem, seja para as crianças para as quais se realiza. A estrutura é muito bem definida, há um bom acompanhamento. e sobretudo a espiritualidade salesiana é vivida com a gente de rua, que é aquela gentinha que Dom Bosco sempre queria acompanhar.

Quem o encorajou a vir aqui?

Foi o P. Víctor, que me acompanha espiritualmente. Com ele descobrimos este processo. Além disso, por um daqueles desígnios de Deus, o Inspetor do Equador esteve em visita a Santiago do Chile: depois de um simples encontro, conversamos e imediatamente me disse: “Bem-vindo!”.

Qual a sua expectativa sobre o trabalho que está por fazer?

Doar-me aos jovens, estar com eles. E crescer cristã e salesianamente e como jovem. E por sua vez que também aqueles jovens que eu acompanhar cresçam. A expectativa é que seja uma troca de amor e de conhecimentos; sobretudo que descubra Deus, dia após dia.

Por que deixar o trabalho e fazer essa experiência?

Há uma ideia fundamental, ideia que Deus nos diz no Evangelho: ‘Ele com frequência nos chama; e devemos deixar tudo: a família, os laços que se têm, a própria “zona de «confort»”, dinheiro… Aqui trata-se de ir e viver a experiência sem um salário, pondo-se apenas à disposição dos Salesianos do Equador.

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