México – “Os jovens são a razão do meu-ser-salesiano” testemunha o missionário Stephan Ajay Kumar

22 maio 2019

(ANS - Matagallinas) – Missionário não é só aquele que deixa sua terra natal e seus afetos, para dedicar-se a outras pessoas: é também o que se confia totalmente a Deus. Disso é testemunho concreto a história de Stephan Ajay Kumar (Joseph) SDB, originário de Kootapuli, vilarejo no litoral da Índia. Stephan é agora missionário 'ad gentes' no México e aceitou partilhar conosco a sua experiência.

Relata-nos pois Stephan:

«Venho da Inspetoria de Tiruchy (INT), Índia. Essa é a minha origem. Acho que todo chamado é pessoal. Único. Assim, por vezes, me pergunto: como foi que Deus me preparou para esta missão...? Uni-me aos Salesianos em 2012. Durante o início da minha formação, tive a possibilidade de ser membro ativo nos grupos missionários. Depois, em 2018, fiz, e com muito entusiasmo, o pedido para ser missionário 'ad gentes'.

O apelo do nosso Reitor-Mor, que pedia às Inspetorias indianas fossem generosas com as missões, causou-me um impacto muito intenso. Senti-me não só ‘grato’ mas ‘imensamente grato’ para com todos os missionários que, ao longo dos anos, levaram à Índia o Carisma de Dom Bosco. Estava pois disposto a partir e a ser mandado a qualquer lugar do mundo. E, para mim, Deus escolheu o México. E eu aceitei com júbilo. Com júbilo e Fé.

O curso missionário de um mês, feito em Roma e Turim, com outros missionários de todo o mundo, curso animado pelo Conselheiro Geral para as Missões, P. Guillermo Basañes, reforçou-se em mim a vontade de partir e esclareceram-se ainda mais as minhas motivações missionárias.

Aqui no México, voltei a encontrar-me comigo mesmo. Tenho amplas oportunidades para empenhar-me em favor dos jovens necessitados: são eles a minha ‘sarça ardente’, a minha inspiração, a razão do meu-ser-salesiano. Ajudam-me a aprender a língua e a cultura local: no meio deles me sinto sempre em casa.

Segundo a minha experiência, a quem quisesse empreender o caminho das missões, eu diria: ‘Escute Aquele que o chamou: escute-se a si mesmo interiormente. E a ninguém mais’. Seguramente Deus nos há de ajudar por meio das pessoas que nos fará encontrar sob a forma de diretores espirituais. E mantenhamos sempre vivo o espírito missionário.

Não fiz nenhuma promessa a nenhum território especial: o meu ‘sim’ pertence, antes, a toda a Congregação e a todo o Povo de Deus. Nestes tempos, de fato, devemos entender a missão não como uma simples ação mas como um autêntico estilo de vida.»

InfoANS

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