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Camboja - Samai e Phirun resgatam a infância no "Dom Bosco Kep"

11 janeiro 2019

(ANS - Kep) - No Camboja, um dos países mais pobres do mundo, a população mais vulnerável está exposta aos riscos decorrentes da exploração, da depredação dos recursos naturais e da mudança climática. Samai e Phirun são dois meninos de 11 e 13 anos. "Ambos eram explorados em uma fábrica de tijolos, onde trabalhavam para ganhar algum dinheiro e ajudar suas famílias", conta o padre Albeiro Rodas, missionário salesiano de Kep.

Junto com Samai e Phirun, ali também podemos encontrar Danith, de 16 anos, que aos 11 perdeu a visão e a família o abandonou na rua. E também Meng, Dara, Pinch... e assim por diante até chegar ao total de 50 crianças que fazem parte do programa de acolhimento para menores vulneráveis "Irmão Sol". "É incrível como, em poucas semanas, estas crianças, que não tiveram infância, recuperam os seus sorrisos e a capacidade de brincar... Definitivamente voltaram ao que deveria ser uma infância natural", explica o padre Albeiro.

Além "filhos do sol", são chamados estes menores, mais de 300 crianças e jovens, de idades entre 3 e 22 anos, também recebem educação e formação profissional na obra salesiana "Dom Bosco Kep". "Cada uma delas representa uma família, em sua maioria rural e de baixa renda, incluindo famílias indígenas, crianças e jovens com deficiências físicas, meninas e jovens mulheres em risco de exploração, meninos e jovens que poderiam cair nas redes tráfico e emigração ilegal", explica o missionário.

Na escola técnica de Dom Bosco Kep, os jovens recebem formação em eletrotécnica, meios de comunicação, secretariado, administração hoteleira e programação, cada um destes cursos oferece cerca de 200 vagas. "Trata-se de uma grande oportunidade para esses jovens, que podem, assim, vislumbrar um futuro que em seus passados seria inimaginável", explicam em Kep.

"Estamos muito felizes porque este ano conseguimos completar alguns edifícios que servirão para o desenvolvimento de nossos programas: um novo departamento de elétrica e um quiosque na praia, onde os alunos podem praticar seus estágios", acrescenta o padre Rodas. "E também abrimos um projeto para comercializar nossos produtos, de modo a aumentar a sustentabilidade de nosso centro". Este novo ano de 2019 será mais um ano de desafios no Kep.

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