Moçambique - O Reitor-Mor: "Sintam a proximidade da minha oração e a presença da Virgem Auxiliadora que vos acompanha"

21 março 2019

(ANS - Beira) - Imagens devastadoras de morte e destruição chegam do sudeste da África, poucas horas após a passagem do ciclone "Idai". De acordo com os primeiros levantamentos, cerca de 2,6 milhões de pessoas foram afetadas pelo desastre natural, que ainda pode se tornar um dos "piores desastres climáticos já vistos no hemisfério sul", disseram autoridades da ONU na terça-feira. Como de costume, os salesianos estão próximos dos que sofrem: "os missionários estão se mobilizando para ajudar as vítimas com alimentos, roupas e gêneros de primeira necessidade", disseram os salesianos espanhóis.

Os salesianos da Espanha receberam as informações de Ángel Miranda, que há muitos anos colabora com os salesianos daquele país. "Os salesianos de Moçambique não sofreram nenhum dano em suas casas e podem, portanto, mobilizar-se para ajudar as vítimas."

O ciclone em Moçambique causou grande caos, especialmente na cidade de Beira, na costa central de Moçambique. "As estradas estão bloqueadas e produtos como combustível e água potável estão se tornando raros", explica o padre Francisco Pescador, SDB, de Moçambique.

As comunidades onde residem os Salesianos - Maputo, Moamba, Inharrime, Matundo e Moatize - não foram muito prejudicadas. "Estamos em contato permanente com as dioceses afetadas e vamos ajudar o máximo possível a população que sofre", explicam os religiosos.

Eles acrescentam: "Em Moçambique, o ciclone levou as casas que foram construídas no leito do rio ou que se encontravam próximas às margens. Além disso, as inundações foram repentinas e à noite; não houve tempo para reagir".

A situação no Zimbábue também é muito grave, devido ao grande número de mortes. O escritório do International Rescue Committee (ICR) no país declarou que "a passagem do ciclone Idai despertou um novo temor: a possibilidade de surto de epidemias e o risco de contágio da cólera e da malária, devido às condições insalubres".

A região de Chimanimani está entre as mais afetadas, com muitas áreas inacessíveis até para helicópteros, o que dificulta as operações de resgate.

No Malawi, o número de mortos é de 150, mais de 500 estão feridos e mais de 140.000 encontram-se deslocados.

Para as pessoas que estão em luto, o Santo Padre expressou sua proximidade, afirmando: "Nestes dias, grandes inundações semearam tristeza e devastação em várias regiões de Moçambique, Zimbábue e Malauí. A essas pessoas queridas expresso minha dor e minha proximidade. Confio as muitas vítimas e suas famílias à misericórdia de Deus e imploro conforto e apoio às pessoas afetadas por esta calamidade".

O Reitor Mor, P. Ángel Fernández Artime, também expressou sua solidariedade: "Agradecemos a Deus, que sempre nos acompanha em tempos de dificuldade. Convido-os a não desanimarem neste momento e a colocar todas as energias a serviço das pessoas que mais precisam de nós. Sintam a proximidade da minha oração e a presença da Virgem Auxiliadora que os acompanha".

InfoANS

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