Paraguai – 120 anos de serviço ao povo mais feliz do mundo. Os Salesianos no Paraguai

25 julho 2016

 (ANS – Assunção) – O Paraguai é uma nação que se encontra no centro da América do Sul. Segundo uma pesquisa "Gallup", é a nação mais feliz do mundo. E certamente os Salesianos, com uma presença de 120 anos, contribuíram para esta alegria.

Nas primeiras páginas da história salesiana, um nome se destaca e avulta: Dom Luiz Lasagna, dos meninos de Dom Bosco. Ordenado sacerdote, partiu para a América do Sul e, em poucos anos de trabalho, enraizou profundamente a obra salesiana também no Paraguai. Consagrado bispo em 12 de março 1893, não se haviam passado três anos que um desastre ferroviário, em 1895, lhe cortou para sempre a vida, em Juiz de Fora, no sudeste do Estado do Minas Gerais.

 “Durante uma viagem a Roma, Lasagna soube dos pedidos das autoridades paraguaias”. Antes porém de fundar a obra salesiana foi nomeado bispo. Em colóquio com o Papa Leão XIII, o Pontífice lhe disse: “És jovem, cheio de vida e atividade. Por isso, te elegemos. O apostolado que te confiamos exige atividade, e espero que sirvas de exemplo a outros, para trabalhar na Vinha de Deus”.

Ordenado Bispo, Dom Lasagna recebeu três objetivos: achar um candidato paraguaio para o único bispado; organizar as missões entre os indígenas do Chaco Paraguaio; fundar um Colégio de Artes e Ofícios, em Assunção, para a juventude pobre e periclitante.

No dia 23 de julho de 1896 (ano seguinte à morte de Dom Lasagna), chegaram para fundar o colégio e estabelecer-se em Assunção os primeiros quatro salesianos. Eram eles: o Inspetor, P. José Gamba; o Diretor, P. Ambrosio Turriccia; o P. Domingo Queirolo, do Uruguai, que foi um verdadeiro patriarca dos primeiros anos; o jovem clérigo Pedro Foglia, musicista, depois sacerdote; e o Salesiano Irmão, Sr. Carlos Dugnani, pedreiro e cozinheiro.

A primeira coisa a fazer foi fundar o colégio denominado ‘Monsignor Lasagna’ (Dom Lasagna), elevando-o a grande exemplo de centro educativo, com a maior influência em toda a Capital. Durante a Guerra do Chaco (1932-1935), o colégio salesiano transformou-se num amplo hospital: a vizinhança trouxe camas e colchões.

Os oficiais e soldados levavam ao peito uma medalha de Maria Auxiliadora (70.000 as medalhas distribuídas). Nossa Sra. Auxiliadora foi proclamada “Patrona do Exército Vitorioso do Chaco”.

As histórias se cruzam e entrecruzam num piscar d’olhos... Entretanto, o bem feito em 120 anos de presença salesiana permanece no coração de todos os Paraguaios.

InfoANS

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