Serra Leoa – Chuvas, inundações, mortos, desaparecidos: ‘Don Bosco Fambul’ acolhe pequenos necessitados

18 agosto 2017
Foto: La Nación

(ANS – Freetown) – Freetown, capital da Serra Leoa, situa-se entre as montanhas e o mar, num país com a mais alta taxa de precipitações anuais de todo o Continente. A estação das chuvas sobre a capital da Serra Leoa é muito longa e portanto não surpreende que a cidade esteja habituada a inundações. Mas as chuvas que atingiram a cidade segunda-feira, 14 de agosto, causou perto de 400 mortos, centenas de pessoas desaparecidas. Desolação, pois, e muita... morte. Que fazem, nessa triste conjuntura os Filhos de Dom Bosco? Tal como durante a crise do ebola, foram dos primeiros a responder. E agora empenham-se sobretudo por dar amparo aos menores atingidos.

Foram as intensas chuvas desabadas recentemente na Serra Leoa que causaram o deslizamento de terra ocorrido no monte “Sugar Loaf” (Pão de Açúcar), no distrito de Regent, na periferia da capital, Freetown. Esse deslizamento ocorreu pela manhã, às 6 horas, quando a maioria das vítimas ainda dormia: o desastre por isso foi muito maior e as probabilidades de encontrar sobreviventes, mínimas.

Até agora foram recuperados perto de 400 corpos. São mais de 600 os desaparecidos e perto de 3.000 as pessoas atingidas pelos alagamentos. Mais uma vez, como durante a epidemia do vírus ebola e, em seguida, depois do incêndio da barracópole “Angola Town”, os Salesianos arregaçam as mangas e, através da obra “Don Bosco Fambul”, acolhem também a pedido do Governo crianças que tenham perdido os familiares ou simplesmente não tenham onde dormir.

 “A situação atualmente é de caos total. A Serra Leoa não está preparada para tais emergências e o governo está impotente: dispõe-se apenas de alguns tratores para remover o barro. Por isso a prestação de auxílio e socorro se faz a braços” – refere o P. Jorge Crisafulli, salesiano, Diretor de ‘Don Bosco Fambul’.

 “Visitei os hospitais; mas não sabemos quantas crianças estejam sendo curadas e quantas tenham ficado sós – prossegue o Salesiano – . Irei ao local do deslizamento para ver se há crianças perdidas ou privadas de referências familiares”.

“Daqui a alguns dias teremos um quadro mais claro de quanto se precisa. Mas já se sabe – conclui o P. Crisafulli – que há necessidade de remédios, roupas, alimentos...: necessidades básicas, enfim, para quem se deve ocupar de gente pequena (crianças/adolescentes) nesta primeira fase da emergência”.

InfoANS

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