Uganda – Dom Bosco, uma figura em evidência no campo de refugiados de Palabek

09 julho 2018

(ANS – Palabek) – Em menos de um ano de presença no campo para refugiados de Palabek os Salesianos já conquistaram a confiança do povo, sobretudo das mulheres e crianças, que fogem da guerra no Sudão do Sul levando consigo nada além das roupas do corpo e sonham somente em voltar ao seu País numa atmosfera de paz. Como no caso do campo de refugiados de Kakuma, no Quênia, os Salesianos são ali a única organização que reside estavelmente dentro do campo, e Dom Bosco já uma autoridade moral para os refugiados.

São 400 km2 de floresta destinados a receber cerca de 150.000 refugiados. A generosidade do governo ugandense com aqueles que fugiram da guerra do vizinho Sudão do Sul levou a numerosos campos de refugiados, mas também a diversas formas de atendimento, como a permissão para trabalhar em Uganda para aqueles que deixam o seu passado por causa da violência.

Desde o início do ano os Salesianos dão uma resposta direta a esses refugiados. A primeira expedição de quatro missionários salesianos vive no campo de Palabek, procurando infundir esperança, acompanhar as famílias e oferecer educação e formação técnica aos menores, que chegam praticamente sem nada depois de terem fugido a pé e clandestinamente do Sudão do Sul.

“São médicos, engenheiros, advogados... Os jovens têm grande potencial e aceitam todas as atividades que lhes são propostas, mas, infelizmente, ali no campo todos têm um único título: refugiados”, diz o P. Ubaldino Andrade, missionário salesiano em Palabek.

Os Salesianos trabalham com mais de 42.000 refugiados acolhidos no campo, mas também com a população das aldeias próximas. A intenção é construir um centro de formação profissional e, para tanto, adquiriram um terreno de 30 hectares ao lado do campo.

Nesse breve espaço de tempo os Salesianos tornaram-se uma autoridade moral no campo, pela sua proximidade aos refugiados e pela organização de pequenas capelas que já funcionam como escolas para os pequenos.

Os refugiados constroem suas casas num lote de 30 metros quadrados, onde têm também uma pequena horta. O acesso à água potável e a formação dos refugiados para aumentar a produtividade dessas hortas são outros objetivos de breve termo dos Filhos espirituais de Dom Bosco.

InfoANS

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