Itália – A Festa de Maria Auxiliadora em Turim

27 maio 2019
Fotos: Antonio Saglia, SDB

(ANS – Turim) – A Festa de Maria Auxiliadora não é uma, são mil: tantas quantos os peregrinos que chegam à Basílica de Turim, quantas as igrejas e capelas a Ela dedicadas nos 134 Países a que os Salesianos estendem suas obras.

Por Antônio Labanca

 

Não é apenas uma questão de números: é a variedade dos modos de aproximação ao lugar sagrado; as expressões da fé; as histórias de vida que se apresentam aos pés de Maria. Para quem teve o privilégio de “olhar” o desenrolar-se de todo o dia 24 de maio, entre o templo e os pátios, pelas ruas e aposentos de Valdocco, foi uma experiência única.

Há a festa ritmada das Concelebrações Eucarísticas, o desejo máximo de Maria de ver os fiéis reunidos em torno da Palavra e do Pão do Filho. Há os trechos de Evangelho que A veem ativamente ao lado de Jesus, para dar-lhes também a coragem humana de assumir o seu mandamento, assim como, junto com os apóstolos, para vencer o medo e tornar manifesta a Ressurreição... São leituras que se repetem para confiar à Mãe todas incertezas – existenciais e espirituais.

De aí o encontro com alunos e professores, com uma comunidade educativa que intercepta as diferentes idades na espera de futuro. Há depois o encontro com a diocese, que alimentou a experiência salesiana, e que se torna ocasião para o Arcebispo de Turim, Dom Cesare Nosiglia, sublinhar a “ânsia missionária de doar Cristo” que recebemos de Maria e se traduz na “coragem de ousar”: também neste tempo de “crise da esperança”.

Há pelo fim da tarde, a celebração com os Jovens, presidida pelo Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, que se fez também coroação do encontro dos dias precedentes com os representantes de toda a FS. Foi um encontrar-se juntos na “casa” que – como especificou o Sucessor de Dom Bosco – é feita “para a santidade, para a devoção, para a missão”, para consolidar-se no carisma a fim de realizar um grande projeto de acolhimento “sem fronteiras”.

A procissão da noite foi suspensa por causa do mau tempo: a Estátua, de madeira, já submetida a restauração, teria pedido sofrer grande, irreparável,  impacto. Mas isto não excluiu a solene récita do Santo Terço, com uma Basílica superapinhada de gente e milhares de pessoas distribuídas na praça e pelos pátios, providencialmente mantidos enxutos, livres da chuva...

Entre eles tantos missionários e missionárias – alguns pela primeira vez ali no dia da Festa – que vieram a Maria Auxiliadora para partilhar a sua experiência (‘Missões Dom Bosco’ proporcionou a possibilidade de reunir-se com eles em sua sede, de tarde) e dEla haurir energia pura ao seu serviço.

InfoANS

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