Itália – Os mil pátios de Dom Bosco
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10 janeiro 2017

(ANS – Turim) – Um telheiro sobre o pátio de Valdocco. Foi ali que em 1846, na periferia de uma Turim ferida pelas desigualdades, Dom Bosco fundou o seu primeiro oratório estável. Nesse mesmo lugar (ainda que mui transformado), a mais de um século e meio de distância, encontra-se a sede de “Missioni Don Bosco” (Missões Dom Bosco), empenhada em dar apoio a obras salesianas em cinco Continentes.

Por Lourenço Montanaro

Muito cedo o “Santo dos Jovens” começou a trabalhar com visão internacional e que com o tempo se foi acentuando. Ativas em mais ou menos 50 países, “Missões Dom Bosco” realizaram 1.775 oratórios festivos e centros de acolhença para crianças/adolescentes/jovens, 270 obras especiais para jovens em dificuldade e mais de 1. 000 escolas, além de aquedutos, enfermarias, farmácias, casas para desabrigados, leprosários asilos e dispensários médicos. Existem, portanto, milhares de Valdoccos, onde jovens de todas as procedências, mas sobretudo os mais humildes e necessitados, podem brincar, estudar, achar adultos dispostos a levá-los a sério.

O Sr. Giampietro Pettenon, Salesiano Irmão, Presidente de “Missões Dom Bosco”, visitou recentemente o oratório salesiano localizado dentro do cárcere de menores, de Antananarivo, na ilha de Madagascar, a leste da África: “Embora em situação extrema – conta – os noviços salesianos conseguem levar avante um oratório: todos os domingos, depois da Santa Missa, oferecem aos jovens uma refeição especial, a única completa – e generosa – da semana. Depois, tarde afora, organizam-se grandes... jogos”.

Em Madagascar, basta pouco para terminar atrás das grades: quase todos os 100 jovens detentos, entre 8 e 18 anos, ali estão por ninharias feitas: “Os Salesianos esforçam-se por melhorar as suas condições de vida no ambiente prisional, mas empenham-se sobretudo por proporcionar uma alternativa à delinquência e à necessidade”.

Por todo o País erguem-se escolas e centros de formação profissional salesianos, que preparam mão de obra para o futuro (carpinteiros/marceneiros, pedreiros, soldadores, eletrotécnicos, especialistas em agricultura e criação...). O futuro de uma comunidade será sempre vulnerável enquanto depender apenas de contribuições externas. Por isso, os Salesianos trabalham por tornar cada comunidade autônoma: a 80 quilômetros da cidade de Mahajanga, p. ex., os filhos de Dom Bosco adquiriram 96 hectares de terreno e agora estão encaminhando uma razoável empresa rizícola ecossustentável: “Um terço dessa produção de arroz irá para matar a fome dos 3.500 jovens que frequentam as obras salesianas; o mais será vendido, a fim de permitir às pessoas envolvidas um mínimo de autossuficiência econômica” – explica o Sr. Pettenon.

Fonte: Famiglia Cristiana

InfoANS

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