Itália – De Cracóvia ao Panamá: conselhos do P. Attard para “caminhar com os jovens”
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10 abril 2017

(ANS – Roma) – Desenvolver um relacionamento de empatia com os jovens; agir comunitariamente e favorecer o seu protagonismo na ação pastoral; iniciar processos fundamente consistentes; e tudo isso, com muita coragem – esses os quatro elementos que constituem um “caminhar com os jovens” que o P. Fabio Attard, Conselheiro Geral para a PJ Salesiana apresentou no Fórum Internacional dos Jovens: “De Cracóvia ao Panamá – o Sínodo caminhando os Jovens” (Roma, 5-9 de abril). O Fórum foi organizado pelo ‘Dicastério Pontifício para os Leigos, a Família e a Vida’ da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos.

O Encontro reuniu perto de 270 delegados de 103 países e 44 movimentos, associações ou comunidades, reunidos quer para uma avaliação da JMJ de Cracóvia, quer para confrontar-se tendo em vista tanto o Sínodo dos Bispos sobre “Os Jovens, a fé e o Discernimento vocacional” quanto a JMJ do PANAMÁ 2019.

A perspectiva salesiana foi representada seja pelo Movimento Juvenil Salesiano (MJS), seja, exatamente, pelo P. Attard, autor de uma exposição sobre a Terceira Parte do Documento Preparatório (DP) para o Sínodo sobre os Jovens – a dedicada à Ação Pastoral.

Aludindo com frequência à “Evangelii Gaudium”, do Papa Francisco, e à “Evangelii Nuntiandi”, do Papa Paulo VI, o salesiano sublinhou a importância da empatia para com os jovens: é ela uma atitude que compendia a vontade de os educadores encontrar-se com os jovens ali onde estejam, acompanhá-los “rumo à verdade” e, ao mesmo tempo – “com caridade” e a “disponibilidade de expender tempo com eles – ouvir suas histórias, alegrias, esperanças”.

O P. Attard passou ao depois a exortar a que nunca se considerem os jovens como “pacientes que precisem de cuidados”, mas antes como “objetos e sujeitos a um só tempo”, bem sabendo que “é toda a comunidade que os evangeliza e educa”, e que é urgente que eles “detenham um maior protagonismo”.

Ele voltou depois a sublinhar a importância que revestem “a experiência associativa”, “a cultura do caminho, a experiência de grupo, o sentir-se identificados com outros jovens”, quais elementos que superam o risco de desenvolver uma proposta pastoral limitada a eventos e constroem ao invés percursos de crescimento.

Por último, convidou a não deixar-se deter por resistências ao propor aos jovens, “com gradualismo e no respeito aos seus ritmos, experiências também de silêncio e de contemplação, de oração e de adoração” ; e também  – por que não? – a ter a coragem de “levar ao estupor do divino”.

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