RMG – 152ª Expedição Missionária Salesiana: Dieudonné Ramazani Lukundula

24 novembro 2021

(ANS - Roma) - “Para mim, ser missionário salesiano é um desejo que remonta à infância. Nasci numa família originalmente não-cristã, mas convertida ao cristianismo; cresci na paróquia missionária de Nyakasanza de Ituri-Bunia, no nordeste do meu país, República Democrática do Congo; e ali fui batizado e confirmado em 2002. Desde o meu noviciado, que começou em 2017, manifestei ao meu Mestre a minha aspiração a ser missionário”. É assim que se apresenta, aos leitores da ANS, o jovem Dieudonné Ramazani Lukundula, salesiano congolês, que no último domingo, 21 de novembro, recebeu do Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, a Cruz Missionária da 152ª Expedição Missionária Salesiana.

Seu destino foi escolhido por você ou lhe foi atribuído? Você está feliz com isso?

Meu destino é o Norte de África, uma terra de maioria muçulmana. A escolha foi feita pelo Reitor-Mor, em colaboração com o Setor para as Missões; mas fiquei feliz por receber esta notícia que me permite voltar a viver entre/com os meus irmãos muçulmanos.

Como as pessoas próximas a você reagiram à sua escolha missionária?

Minha família está muito feliz por saber que fui enviado a uma nobre missão; meus amigos também me prometeram suas orações diárias; e notei uma expressão de alegria em seus rostos quando lhes dei a notícia.

Alimenta alguma dúvida ou temores acerca da nova cultura, da nova realidade...?

Viver fora de sua zona de conforto traz alguns medos, mas felizmente são administráveis. Para mim, ir à Tunísia não frustra, porque vou viver com meus colegas africanos e meus irmãos, numa cultura inclusiva e aberta a todas as raças.

Que planos ou sonhos você alimenta para a sua missão?

Como enviado a uma nova terra de missão, gostaria de recomendar aos jovens tunisianos a preocupação de buscar as virtudes humanas, evangélicas e sociais neste mundo pós-moderno. Reavivar pois Cristo, a Igreja, Dom Bosco para os dias de hoje no ambiente em que trabalhamos.

Você tem algum modelo missionário a quem gostaria de imitar?

Penso que para viver em Manouba ou em Túnis terei de viver o Evangelho como Cristo, como Dom Bosco e na benevolência silenciosa de São Francisco de Assis.

A vida missionária é, antes de tudo, evangelização e zelo pastoral pelas almas. Você se sente preparado para isso?

Acho que o que mais importa é, essencialmente, uma presença discreta, mas autêntica.

Quer enviar alguma mensagem aos seus coirmãos ou aos jovens?

A vocação missionária é um dom sagrado, que o próprio Deus implantou em todos... E diante de tantas armadilhas e perigos, a Igreja, a Bíblia, as Bem-aventuranças continuam sendo o único caminho que nos leva cem por cento de volta à escuta da nossa vocação.

Aos jovens, também aos que desejam continuar a sua vida missionária salesiana, gostaria de dizer que devem saber discernir a verdade, deixar-se guiar pelo vento da simplicidade, da abertura, da humildade, da generosidade e, acima de tudo, enveredar decididamente pelo caminho da paciência.

InfoANS

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