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Coreia do Sul – As ‘Irmãs da Caridade de Jesus’ celebram o 80° Aniversário de Congregação (1937-2017)

11 maio 2017

(ANS – Seul) – As Irmãs da Caridade de Jesus celebram neste ano 80 anos de existência. Por ocasião deste Aniversário compartilhamos uma entrevista concedida pela Ir. Teresia Furuki, Superiora Geral da Congregação, que é o 11º Grupo da Família Salesiana (FS).

A Ir. Furuki, nascida em 1964, em Fukuoka, Japão, fez a Primeira Profissão religiosa em 1986 e a Perpétua em 1992. Foi a seguir enviada a Santa Rosa, nas Filipinas. Em 2004 foi eleita Conselheira Geral para a Educação e, em 2010, Conselheira Geral para a Formação. É de outubro de 2015 que é Madre Geral.

Qual o carisma da Congregação?

O nosso carisma é partilhar o amor de Deus com o povo. Podemos saber disso analisando a primeira geração de salesianos missionários no Japão: o P. Vicente Cimatti e o P. Antonio Cavoli. Durante a Eucaristia de Envio missionário, o 3º Sucessor de Dom Bosco, P. Filipe Rinaldi, disse a elas: “O Japão é um país desenvolvido; mas o povo japonês ainda não conhece a Deus: o seu coração só pode ser tocado pelo amor de Deus!”. E os primeiros Salesianos se esforçaram por levar à prática esse conselho na primeira e paupérrima missão de Miyazáki: iniciaram uma missão caritativa com o auxílio de algumas jovens mulheres chamadas “Irmãs de Maria”, através de visitas familiares. Depois fundou-se uma “Casa de salvação” para desabrigados. Ali viviam e trabalhavam pelos pobres os primeiros membros da “Companhia da Misericórdia”.

Essas as nossas raízes: através da prática da Misericórdia de Deus e desse modelo de vida, muitas outras jovens foram atraídas a seguir Jesus em nossa Congregação. E essa tornou-se também a nossa espiritualidade.

Agora festejam 80 anos: como imaginam o futuro?

Como Superiora Geral, vivo sempre de coração muito aberto, tentando a fazer o melhor que posso. Confio sempre em Deus e a Ele também confio tudo quanto possa acontecer em nossa caminhada. Durante o meu mandato, não pretendo concentrar-me em nenhum novo grande trabalho externo, algo que possa atrair a atenção do mundo ou da Igreja. Ficaria também muito feliz se alguma Coirmã ao depois, no futuro, quiçá se perguntasse: “Que fizemos durante o mandato da Ir. Furuki?”. Pessoalmente, gostaria somente de ter ajudado cada uma das nossas Irmãs a viver com o coração aberto e os olhos fixos em Deus: e com Ele caminhar vivendo jubilosamente a nossa espiritualidade. Este é o meu sonho para o futuro. Esta é – como Superiora da Congregação – a minha missão mais importante.

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