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Mongólia – 25 anos da Igreja no País. Contribuição da presença salesiana e desafios

14 julho 2017

(ANS – Ulaanbaatar) – Quando a Mongólia se tornou um país democrático, nos primeiros anos ’90, o governo solicitou relações diplomáticas com a Santa Sé e o envio de missionários católicos. Em 1992 chegaram os primeiros missionários – entre os quais o atual Prefeito Apostólico de Ulaanbaatar, Dom Wenceslao Padilla, CICM – e, em 2001, chegaram também os primeiros Salesianos. Agora que a Igreja Católica comemora seus 25 de presença na Mongólia, Dom Václav Klement, Conselheiro da Região Ásia Este – Oceania, recorda o quanto se fez até agora e olha para o futuro da missão no País.

Qual o papel dos Salesianos na Igreja e na sociedade mongol?

A Igreja Católica na Mongólia conta com apenas 1 sacerdote local e cerca de 1000 (mil) fiéis mongóis, com 80 missionários. A Família Salesiana tem um papel bastante importante. Há 11 Salesianos vindos de 9 nações, 6 Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) e 18 Salesianos Cooperadores, todos locais, com alguns missionários leigos.

Nessa jovem Igreja, os idosos, as crianças e os jovens são a maioria, enquanto há poucas famílias completas. A Pastoral juvenil da Prefeitura Apostólica é animada pelas FMA e pelos Salesianos, e também os Salesianos Cooperadores de Darhan dão a sua contribuição.

A pequena “Don Bosco Media” de Darhan é a única editora católica no país e publica vários subsídios para a catequese e a educação dos jovens e uma pequena revista juvenil chamada “Dom Bosco”, que chega às escolas públicas.

Os Salesianos animam 2 paróquias, uma escola técnica, 2 centros juvenis e uma casa-família, enquanto as FMA, uma creche, uma escola elementar e um centro juvenil.

Quais são as prioridades para o futuro da presença salesiana?

Principalmente a formação dos próprios missionários salesianos: investir no estudo da língua e fazer com que a cada ano ao menos um irmão esteja disponível para alguma forma de ensino.

Serão necessários, depois, ao menos outros 2-3 missionários nos próximos 6 anos, uma maior ligação com as demais Inspetorias, também em vista de voluntários missionários, investir na formação dos leigos colaboradores... Precisamos caminhar com a situação de rápido desenvolvimento sócio-cultural-econômico, tendo presente que a Mongólia é um dos lugares de primeira evangelização.

A Missão na Mongólia oferece muitíssimos desafios aos missionários: um clima extremo, de -40ºC a +40ºC entre inverno e verão – uma língua muito difícil, dificuldades com os vistos, situações legais e econômicas pesadas. É preciso muita fé!

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