Espanha – Orlando González: "Dom Bosco, hoje, estaria nas redes para atrair e orientar os jovens"

03 abril 2019

(ANS - Madri) – Em 1944, os salesianos fundaram a “Casa do Boletín Salesiano” em Madri, com um Centro Catequético e a editora SEI (Sociedad Editora Ibérica). Era a semente do que, a partir de 1994, se tornaria a editora CCS (Central Catequística Salesiana). Hoje, 75 anos depois, aquele projeto continua a evangelizar nos mais diversos campos, incluindo o da comunicação social. E, há cinco anos, o faz sob a direção do salesiano padre Orlando González, motivado pelo compromisso de Dom Bosco com os jovens... nas escolas, nos livros ou nas redes.

O CCS celebra 75 anos "a serviço da educação e da fé". O que é mais difícil, hoje, educar ou acreditar?

Educar. Acreditar não custa, é pura graça, você se encontra vivendo nela e dela. Para educar, porém, é necessário unir a vontade e o objetivo de ajudar-se a crescer como pessoa livre e com um senso crítico, capaz de se comprometer pelo bem de todos, sem sucumbir à pressão dos mais fortes. Falo por experiência própria, como professor-educador, mas qualquer mãe ou pai pode dizer o quanto custa educar...

A catequese ainda é a razão de ser do CCS?

A catequese, como compromisso de fazer o Evangelho ressoar na vida das pessoas, é a razão de ser da Igreja, dos salesianos e também da editora CCS. Os meios são múltiplos. Aqui fazemos isso através de publicações e revistas como Catequistas ou Misión Joven.

Que lugar ocupa a editora CCS na proposta de evangelização salesiana?

Nós salesianos somos "evangelizadores dos jovens" nas escolas, escolas profissionais, paróquias, casas de formação, centros juvenis, universidades, atividades esportivas e recreativas, acolhendo e acompanhando menores em situação de risco, plataformas sociais, missões, voluntariado... E também na comunicação social, que de acordo com nossas Constituições, "está entre as prioridades apostólicas da missão salesiana". Este é o lugar da editora do CCS.

Dom Bosco, que sabia ser um "malabarista" para os jovens, teria agora uma fórmula para fazer as novas gerações lerem mais?

Hoje não teria sido fácil para Dom Bosco, um malabarista que se atreveu a desafiar os "profissionais" que só conseguiam distrair e desorientar seus jovens. As crianças e os jovens leem hoje, mais do que nunca, nas redes, não nos livros. Dom Bosco estaria com eles, aceitaria o desafio de atrair e orientar as novas gerações para Deus, convidando-as a quebrar a autorreferencialidade que as prende.

Fonte: Vida Nueva

InfoANS

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