Natural de Torreglia, Província de Padova, Itália, Dom Bruno nasceu em 3 de junho de 1944. Veio ainda jovem para o Brasil como missionário salesiano. Cursou Filosofia no Instituto Filosófico São Vicente, em Campo Grande (MS) e Teologia no Instituto Pedagógico Salesiano em Saval, afiliado à UPS, de Roma. Foi ordenado sacerdote em 6 de abril de 1974, na Itália, em sua cidade natal.
No seu currículo de vida constam: Diretor das Missões Indígenas em Merúri (MT); Diretor das Faculdades de Direito, Economia, Administração e Ciências Contábeis em Campo Grande (MS); também foi Pároco e Diretor das Faculdades Salesianas em Lins (SP) e pároco em Rondonópolis (MT), e Diretor do Instituto São Vicente, em Campo Grande, onde funcionava o seminário menor da Inspetoria BCG.
Em 24 de março de 1999, Papa João Paulo II o nomeou Bispo Coadjutor de Jardim, recebendo, a 21 de maio seguinte, a ordenação episcopal, em Rondonópolis, e tornando-se Titular da Diocese em 4 de agosto do mesmo ano, sucedendo a Dom Onofre Cândido Rosa SDB. No quadriênio 2003-2007 foi Presidente do Secretariado Regional Oeste 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Em 11 de abril de 2007, o Papa Bento XV o nomeou Bispo Diocesano de Ji-Paraná, tomando posse em 24 de junho seguinte. Em 5 de junho de 2019 o Papa Francisco acolheu a sua renúncia por limite de idade - 75 anos.
A Presidência da CNBB publicou uma nota de condolências com que se une ao atual Bispo da Diocese de Ji-Paraná, Dom Norberto Foerster, “para agradecer a Deus pela imensa riqueza de dons oferecidos à Igreja através da vida e do testemunho de Dom Bruno”. Depois, recordando o lema episcopal do salesiano desaparecido, a Nota relembra entre outras coisas “a sua luta em todos estes anos pela unidade: porque a união faz a força. Feliz o povo que o teve como pastor. A sua presença e o seu estímulo ficarão certamente para sempre em seus corações”.
Os funerais de Dom Bruno Pedron se fizeram sábado, 18 de junho, na igreja paroquial “Maria Auxiliadora, de Campo Grande, e seus despojos repousam no Cemitério Parque das Palmeiras.
Fontes: CNBB, Secretaria Comunicação Social – MSMT