Diante das cerca de 60 pessoas presentes, o P. Costa agradeceu ao Reitor-Mor pela oportunidade de poder produzir este livro; aos vários oradores que aceitaram apresentá-lo; bem como a todos os convidados que se reuniram, a começar pelos Cardeais Tarcísio Bertone e Raffaele Farina; e pelos Bispos Calogero La Piana e Enrico dal Covolo. Menção especial também se dirigiu à presença na sala do P. Pascual Chávez, IX Sucessor de Dom Bosco, “sinal de que há uma bagagem de tradição que nos impulsiona”, como disse o P. Costa; e entre os presentes também estavam o Conselheiro Geral para a Comunicação Social, P. Gildasio Mendes, bem como o Superior da Visitadoria da UPS, em Roma, P. Maria Arokiam Kanaga.
Ao apresentar a obra, a Diretora da ACIstampa, Angela Ambrogetti, definiu o volume como "um novo anuário, com nomes, datas, números, lugares, pessoas" que, acompanhados de imagens vivas de viagens, contam a atualidade do carisma salesiano pelas tantas presenças em todo o Mundo.
O primeiro dos palestrantes, Domenico Agasso, jornalista do La Stampa, lançou um olhar piemontês à leitura do livro. Mesmo em contexto de constante secularização, nas terras do Santo dos Jovens, “Dom Bosco continua sendo uma referência intocável”, especificou. Em seguida, sobre as páginas da obra, referiu-se ao livro como um "volume precioso e envolvente, que nos faz explorar o mundo a partir dos olhos do P. Ángel e testemunha quanta vitalidade exista no planeta que muitas vezes se acaba por ignorar". O jornalista traçou a atualidade do paradigma de Dom Bosco, que buscava em cada jovem "aquele ponto acessível ao bem". E elogiou o empenho do Reitor-Mor por continuar a sua missão no mundo, indo em busca do jovem distante e necessitado para lhe dar a redenção social e profissional, através da dignidade, da educação, da alegria...; e nunca esquecendo que o verdadeiro sentido da existência exige uma abertura ao transcendente.
Eva Fernández, correspondente da Cadena Cope para a Itália - a plataforma de mídia da Conferência Episcopal Espanhola – indicou, por sua vez, dois verbos-chave que resumem todas as viagens: "Apoiar e animar", referindo-se àquelas presenças "que continuam a difundir o espírito de Dom Bosco". Ela enumerou os muitos lugares visitados pelo Reitor-Mor e ilustrados no livro, desde as simples "visitas familiares" até às etapas mais emocionalmente significativas: com os órfãos do tsunâmi na Tailândia, na prisão juvenil "Ferrante Aporti" em Turim, em Budapeste na entrega do relicário do mártir salesiano Irmão Stefano Sándor, ou no Zimbábue, no encontro com o pequeno Sean Cayd, capaz de dar apenas uma... pedra, mas de todo o coração. O valor do texto, enfatizou o jornalista, reside no fato de que as imagens falam verdadeiramente da força de um carisma de "inabalável e incansável entusiasmo", e da presença contínua de muitos salesianos, de modo que se pode dizer que "a partir das obras nós conhecemos o pai”. A jornalista concluiu afirmando: “A leitura deste livro não deixará o leitor indiferente, uma vez que mostra que em algum canto do mundo sempre haverá algum filho de Dom Bosco a dar lições de... esperança!”.
Depois dela, coube ao Ex-Aluno Gianni Cardinale relatar sua opinião acerca do livro. Com referências à sua experiência juvenil e jornalística, recordou a presença salesiana em Roma e a influência dos Salesianos, na Cidade e na sua vida. Ele elogiou a corajosa e interessante experiência citada no texto da escola leiga de Alássio; e os diversos detalhes e anedotas que emergem da leitura do volume: desde a presença do globo salesiano de Valdocco, que mostra os 136 países onde estão os salesianos, até às curiosidades inerentes ao Reitor-Mor: que gosta do violão, que já pensara em ser médico, que joga basquete, que é filho de pescadores...
Por fim, a palavra se passou a Javier Martínez-Brocal, correspondente da ABC para o Vaticano, o qual observou quanto a leitura do livro seja um estímulo à reflexão para quem se comunica, pois fala de muitas histórias de grande vitalidade, tantas vezes ignoradas e silenciadas no fluxo dominante da comunicação: “Para onde estamos olhando? A realidade da comunicação é a verdadeira realidade? É o que nos faz continuar, o que nos dá esperança, o que nos torna presentes...", disse. Em seguida, destacou o entusiasmo dos Salesianos e sua capacidade “de estar cheios de Deus e de transmiti-Lo com a maior alegria”. Ele também disse que o carisma da presença testemunhado pelo livro é um testemunho fundamental para o pós-pandemia que estamos a viver. Por isso, concluiu dirigindo-se ao Reitor-Mor: "Continue viajando!"
Para concluir, o próprio P. Á.F. Artime tomou a palavra, agradecendo a simpática e familiar apresentação, e confessou ter aceitado a proposta do P. Costa para o livro apenas com a condição de que servisse para mostrar, como queria Dom Bosco, as coisas boas que se vão fazendo. Ou, como ele costumava dizer, muitos “milagres da educação salesiana”, milagres que acontecem silenciosamente, no mundo, toda a vez que a vida de um jovem se muda em nome de Dom Bosco.
“Este livro reúne tanta vida que é bom torná-la visível”, disse dando a síntese perfeita do texto.