Após a Concelebração, realizou-se uma “Expo Católica”, promovida pelos Profissionais Católicos e pela Arquidiocese de Port Moresby, proporcionando às diversas congregações e apostolados da Igreja a oportunidade de compartilhar seus carismas, aprofundar a Fé e fomentar vocações.
Na homilia, Dom Józef Roszyński destacou a recente Canonização de São Peter ToRot: ela marca um momento histórico para Papua-Nova Guiné. Primeiro santo originário da nação, catequista leigo, esposo e pai de três filhos, Peter ToRot é testemunho vigoroso de uma Fé vivida com integridade mesmo em situações extremas. Foi martirizado em 1945 pelas forças de ocupação japonesas por sua defesa inabalável dos valores cristãos, especialmente da santidade do matrimônio, resistindo à reintrodução da poligamia.
Seu exemplo de santidade cotidiana é hoje motivo de orgulho nacional e inspiração espiritual. Seu papel como "santo da terra" encoraja cada pessoa em Papua-Nova Guiné a viver com bravura, honestidade e Fé genuína, pondo e elevando Deus acima de todas as necessidades humanas, mesmo que isso implique arriscar a própria Vida.
“No Ano Jubilar de 2025, agradecemos a Deus por nossa Nação - País jovem que celebra 50 anos de independência. Somos verdadeiramente gratos pela graça deste nosso País, rico em tribos, línguas, culturas. Que a Igreja Católica continue a ser alicerce na construção do país através de sua presença e serviço” – foram os Votos do Prelado.
Com mais de 800 tribos, os habitantes de Papua-Nova Guiné se uniram como uma única nação, aprendendo com seus próprios erros e progredindo em prol do bem coletivo. "Comemoramos São Pedro ToRot não só como santo de Papua-Nova Guiné mas como santo e mártir do Mundo - primeiro Santo indígena do Pacífico", disse.
Dom Roszyński também citou São João Paulo II, que em sua visita de 1995 descreveu a vida de Peter ToRot como “um farol luminoso, um sinal que convida a manter vivos os ideais que o inspiraram: Fé em Deus, amor pela Família, serviço ao próximo, coragem inabalável perante a prova e o sacrifício”.
O Diretor Geral dos Missionários do Sagrado Coração MSC enviou uma mensagem de Roma, enfatizando que a beatificação de São Peter ToRot representa "um dom para a Igreja mundial e um indicativo da maturidade da Fé do povo de Papua-Nova Guiné".
“Somos verdadeiramente abençoados” - acrescentou o Cardeal Ribat. “Temos muitos motivos para celebrar e agradecer a Deus Todo-Poderoso por suas incontáveis bênçãos”.
Atualmente, Papua-Nova Guiné conta com mais de dois milhões de Fiéis Católicos. A Igreja no País - que já foi terra de missão - é hoje uma Igreja local viva e reconhecida: prova disso são a criação do primeiro Cardeal em 2016 e a recente Canonização de São Peter ToRot.
O Cardeal fez referência aos pioneiros missionários católicos que se estabeleceram na ‘Nova Bretanha Oriental’ e, com dedicação e sacrifício, estabeleceram centros de treinamento, escolas, hospitais e residências de acolhimento. “A recente visita do saudoso Papa Francisco – concluiu - foi um impulso para um renovado empenho pastoral; e a canonização de São Peter ToRot oferece hoje uma nova oportunidade de valorizar a contribuição dos Leigos na vida da Igreja”.
O Governador do Distrito da Capital, Powes Parkop, expressou sua gratidão pelo serviço e compromisso da Igreja Católica no país, reconhecendo o valor das diversas congregações religiosas nas áreas da educação e da saúde, e seu serviço aos jovens, aos pobres, aos mais vulneráveis.
A Missa de Ação de Graças foi, portanto, não apenas uma celebração da Canonização de São Peter ToRot mas também um momento para todo o povo da Papua-Nova Guiné agradecer a Deus pelos 50 Anos de independência Nacional.
Lucy Napitalai e P. Ambrose Pereira SDB
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