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Brasil – A causa do P. Lunkenbein e de Simão Bororo: grande evento de Igreja e de Congregação

17 janeiro 2018

(ANS – Meruri) – Aproxima-se o dia 31 de janeiro de 2018, quando será aberto oficialmente em Meruri, diocese de Barra do Garças, Brasil, o Processo Diocesano sobre o martírio dos Servos de Deus P. Rodolfo Lunkenbein, Salesiano sacerdote, e Simão Bororo, leigo, mortos em 15 de julho de 1976 no pátio da missão salesiana de Meruri. A causa de martírio é um sinal vivo de que Deus abençoou com o seu amor e a sua graça a Congregação e a Igreja, sobretudo no Brasil.

“É incrível como esta Causa tenha chegado ao coração de muitas pessoas na Inspetoria do Mato Grosso, no Brasil Salesiano e na Igreja. O exemplo de fé e de amor pelo Reino de Deus do P. Rodolfo e de Simão é realmente um sinal e um apelo à renovação e ao ardor missionário – comenta o P. Pierluigi Cameroni, Postulador Geral para as Causas dos Santos da Família Salesiana –. P. Rodolfo e Simão fazem parte daquela longa fileira de missionários católicos e indígenas assassinados enquanto acompanhavam, evangelizavam e lutavam com os índios pelos seus direitos. A luta pela defesa da terra, dos povos que a habitam e das suas imensas riquezas naturais, culturais e espirituais, foi e é ainda fecundada pelo sangue de mártires”.

Por ocasião da abertura do processo diocesano o Inspetor de Campo Grande (BCG), P. Gildásio Santos, encaminhou uma mensagem aos seus Irmãos, às comunidades educativo-pastorais e à Família Salesiana, convidando a viver intensamente esse dom e evidenciando que o P. Lunkenbein e Simão viveram um verdadeiro encontro com Jesus Cristo sigilando no sangue uma aliança profunda com o dom de si: “aliança de corações e de sonhos em terras missionárias”.

Deverão ser valorizados, de modo especial, os escritos do P. Lunkenbein, que em suas cartas, homilias e outras intervenções manifestava o seu coração missionário e a força profética do Evangelho na promoção da justiça e da solidariedade. Em seus escritos aparecem frequentemente alusões à morte: “Ainda hoje, o missionário deve estar disposto a morrer para cumprir o seu dever. A ajuda que nos darão mostra que entenderam claramente o que significa ser cristão hoje: sacrificar-se com Cristo, sofrer com Cristo, morrer com Cristo e vencer com Cristo pela salvação do mundo todo, do nosso próximo” (Carta aos seus conterrâneos de 11.08.1975).

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