Itália – Sete propostas para uma nova agenda sobre migrações

09 fevereiro 2018

(ANS – Roma) – A crise dos migrantes que atravessa hoje a Europa enfoca claramente uma crise profunda dos valores comuns sobre os quais a União Europeia se diz... fundada. A questão das migrações parece ter-se tornado um banco de prova importante para as políticas europeias e nacionais. Por isso ontem, 8 de fevereiro, em coletiva de imprensa, 18 diferentes realidades do associacionismo católico de todo o País – entre as quais também “Salesianos para o Social-Federação SCS” (Serviço Social Salesiano) – apresentaram uma nova “agenda sobre as migrações”.

Sete pontos específicos e detalhados para construir uma visão de comunidade civil inclusiva e solidária: nisso consiste a nova agenda subscrita pelos Salesianos da Itália, junto com outras entidades cristãs empenhadas por vário título no âmbito das migrações.

Os sete pontos inspiram-se nos constantes apelos do Papa Francisco para acolher, proteger, promover, integrar os migrantes e os refugiados, e que recordam os 20 pontos propostos pelo Dicastério pela Promoção do Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano, para a redação do chamado “Global Compact”, acordo sobre os migrantes e refugiados a ser adotado pelas Nações Unidas em 2018.

Concretamente, os pedidos das associações católicas ao mundo político se referem a: reforma da lei sobre a cidadania; novas modalidades de ingresso na Itália; regularização sobre base individual dos estrangeiros “radicados”; ab-rogação do reato de clandestinidade; ampliação do “Sistema de Proteção para os que pedem Asilo e Refugiados” (SPRAR); valorização e difusão das boas práticas; efetiva participação na vida democrática.

Sete pontos sobre os quais são chamados inevitavelmente a exprimir-se as diferentes tendências que se apresentam às eleições políticas do próximo 4 de março.

À coletiva de imprensa de lançamento da agenda interveio outrossim o P. João D’Andrea, Presidente de “Salesianos para o Social”, que repisou a urgência de se criar uma correta cultura do fenômeno migratório, para além dos estereótipos alimentados pela mídia; e que apresentou algumas boas práticas levadas adiante pelos Filhos de Dom Bosco através de suas estruturas de primeira e segunda acolhença para menores estrangeiros desacompanhados e numerosos outros projetos de integração.

“Como Salesianos – declarou – , temos 1.079 jovens em serviço civil, sendo 29 dentre os que pediram asilo, e refugiados”.

A Agenda sobre as migrações, com a descrição detalhada dos sete pontos está disponível aqui.

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InfoANS

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