No acampamento, dividido em áreas e setores, vivem cerca de 60 mil refugiados sul-sudaneses, que também participam de alguns trabalhos, como o plantio de árvores para combater o desmatamento. Os salesianos vivem e compartilham com os refugiados o ambiente da presença salesiana. “Todos te dão as boas-vindas e são muito agradecidos. Eles têm histórias muito difíceis, mas a Uganda é um país muito generoso com refugiados: eles têm o direito de livre circulação, educação gratuita e saúde, o direito de trabalhar no país ... Naquele contexto, não há engenheiros, médicos, professores, advogados, todos são considerados apenas refugiados que desejam retornar ao seu país quando a paz voltar: o Sudão do Sul ", diz Alberto, operador da" Misiones Salesianas "da Espanha.

Assim que chegam ao assentamento, os novos refugiados passam alguns dias em tendas e são passam por exames clínicos e uma triagem para identificar em qual setor serão hospedados.  "Se eles vêm sem famílias, procuramos localizar as aldeias onde há conhecidos ou pessoas provenientes da mesma região. Muitos vêm bastante abalados psicologicamente psicológicos", diz um dos missionários. ]

"Muitos dizem que a comida não é suficiente", diz o missionário salesiano indiano padre Azar Arasu, um dos líderes do Centro Dom Bosco, que já construiu três creches, nas quais as crianças aprendem inglês, e atualmente está construindo uma escola técnica. "Isso pode representar um futuro para os adolescentes, uma vez que aqui, depois das escolas secundárias não há oportunidades". "O campo certamente será mantido por mais dez anos. Muitos querem voltar ao seu país, mas outros sabem que perderam tudo e preferem ficar aqui".

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