"Quero expressar minha afetuosa proximidade com a comunidade cristã, atingida enquanto se reunia em oração e a todas as vítimas dessa violência cruel. Confio ao Senhor aqueles que tragicamente morreram e oro pelos feridos e por todos aqueles que sofrem por este dramático acontecimento”, foi a mensagem pronunciada pelo Papa Francisco de Loggia, central da Basílica de São Pedro, no Domingo de Páscoa.
Ontem, Segunda-feira do Anjo, o Santo Padre voltou a expressar sua proximidade espiritual ao povo do Sri Lanka, com a Regina Coeli. "Estou muito próximo do meu querido irmão, o cardeal Malcolm Ranjith Patabendige Don e de toda a Igreja arquidiocesana de Colombo. Rezo pelas numerosas vítimas e feridos, e peço a todos que não hesitem em oferecer a esta querida nação toda a ajuda necessária. Espero também que todos condenem estes atos terroristas, atos desumanos, nunca justificáveis".
De acordo com dados fornecidos pela "Open Doors", organização que monitora a liberdade religiosa no mundo, desde janeiro até hoje já foram assassinados 4.326 fiéis por questões relacionadas às suas crenças, em média 11 por dia e outros 2.625 foram presos. Em particular, há um aumento nas pressões na Ásia, África e Oriente Médio, que às vezes assumem a forma de discriminações evidentes, outras de marginalização latente da vida social.
Em geral, um em cada nove cristãos no mundo é vítima de severas formas de perseguição, que se manifestam deste uma série de limitações até os casos mais graves, como a morte.
A comunidade cristã no país é de cerca de 7,5% do total e é composta por cidadãos cingaleses e tâmeis. "Representa uma comunidade de pontes que, por si só, reconcilia a sociedade em nome de Cristo", como tuitou o padre Antonio Spadaro, SJ.
Os salesianos estão presentes no Sri Lanka desde 1956. Atualmente estão estruturados em uma Visitadoria dedicada a São José e contam com 14 casas construídas canonicamente com sede em Dungalpitiya, 99 professos e 7 noviços.
