Equador - "Passemos para a outra margem": Dia do Missionário Equatoriano "ad gentes"

17 junho 2019

(ANS - Quito) - No dia 12 de junho foi celebrado, no Equador, o “Dia Nacional do Missionário Equatoriano «ad gentes»”. Em 2014, os Bispos do Equador comemoraram a ocorrência pela primeira vez, na data da festa da 1ª Missionária ad gentes que atuou no Equador, Bv. Mercedes de Jesús Molina (1828-1883), religiosa e fundadora, que não hesitou em enfrentar diversos desafios para atravessar as florestas e levar o Evangelho aos indígenas ‘Jíbaros’.

Mercedes de Jesús Molina, padroeira dos missionários equatorianos ad gentes, nasceu em Baba (Los Rios, Equador) em 1828. Ela enfrentou caminhos difíceis e inacessíveis, passou frio e experimentou a solidão; mas nenhuma dessas experiências extremas teve o poder de extinguir o fogo pela missão que ardia em seu coração. Ela foi a primeira mulher equatoriana a entrar pelas regiões selvagens, tornando-se logo um consolo para a tribo Shuar – para a mesma tribo em que o famoso missionário salesiano P. Luigi Bolla atuou por muitos anos.

Este ano, o Dia Nacional do Missionário Equatoriano ad gentes inspirou-se na passagem do evangelho "Passemos para a outra margem"; e recordou aqueles que dedicam suas vidas à evangelização nos oito territórios de missão presentes na Amazônia Equatoriana. Em cada um desses territórios há várias congregações religiosas a serviço das missões, e é importante ressaltar que quase 30% dos salesianos no Equador servem às missões andinas, nas regiões amazônicas e de afrodescendentes.

Em 2014, a primeira celebração desse dia foi realizada durante a assembleia do Centro Nacional Missionário (CEMINA) para responder ao grande desafio que aguarda o continente americano: colocar-se em estado de missão permanente. A data representa uma ocasião para agradecer "à generosidade dos missionários que cruzaram fronteiras, trazendo as Boas Novas do Evangelho, experimentando o amor de Deus e tornando-se discípulos missionários que compartilham sua fé".

A Conferência Episcopal do Equador explica que o título de "missionário ad gentes", outorgado pela Igreja, é conferido a sacerdotes, missionários consagrados ou leigos, "que trabalham nos territórios reconhecidos pela Igreja como territórios da missão ad gentes": tal como fizeram os primeiros missionários, como Paulo e Barnabé, que foram enviados para levar a boa nova do Evangelho aonde ela ainda não havia chegado.

Atualmente o Equador conta com oito áreas de missão ad gentes reconhecidas pela Igreja: seis Vicariatos Apostólicos na Amazônia (San Miguel de Sucumbíos, Aguarico, Napo, Puyo, Méndez-Macas e Zamora), um na Região Costeira (Esmeraldas) e um na Região Insular (Galápagos).

InfoANS

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