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Itália – "Dar mais aos que receberam menos". A luta contra a pobreza educacional precisa envolver toda a comunidade

06 fevereiro 2020

(ANS - Roma)  57 parceiros, incluindo organizações sem fins lucrativos, entidades locais e escolas, 14 sedes de atuação - 11 das quais localizadas no Sul - , mais de 80 operadores comprometidos, 3 mil beneficiários menores de idade – estes os números de "Salesianos para o Social APS" para o Projeto "Dar mais a quem recebeu menos", selecionado pela empresa social "Con i Bambini" para o contexto do Fundo de combate à pobreza educativa infantil. O projeto alcançou seu ponto de virada: após um ano e meio, todas as sedes estão organizando eventos e seminários para a apresentação de seus projetos locais, incluindo as atividades realizadas e as expectativas para a fase final.

O primeiro destes eventos públicos ocorreu em Trápani e contou com a presença de escolas, professores e diretores, além do prefeito da cidade, dos serviços sociais do município e do P. Giovanni D'Andrea, Inspetor dos Salesianos da Sicília (ISI). O encontro foi coordenado pela equipe local e pelo responsável nacional do projeto, Andrea Sebastiani.

Para este projeto foi importante o envolvimento, não apenas das crianças mas também dos adultos (professores e pais), como figuras que aprimoram e potencializam o papel educativo.

"Não se trata apenas de fornecer conhecimentos e habilidades novas mas de valorizar e redescobrir as habilidades que eles já possuem – esclarece Andrea Sebastiani. As principais ações do projeto que apresentam essa articulação são o aconselhamento pedagógico, destinado aos conselhos de classe, e a formação para professores e pais".

Um segundo nível do projeto foi o trabalho em rede com diversas Agências educacionais da área: em cada uma das sedes foram desenvolvidos cursos participativos para redigir, rubricar e, em breve, implementar Contratos de Educação Locais (CEL). Para isso, foram identificados os desafios e objetivos educativos das diversas realidades territoriais e faixas etárias dos menores. Desta maneira, é possível valorizar e divulgar online as atuações de cada Instituição.

O terceiro nível de ação refere-se aos adolescentes. "Nas sedes operacionais, foram ativados cursos de formação nas escolas de ensino médio: visam trabalhar autoestima, motivação e agregação por meio de esportes, atividades criativas, artísticas e digitais, e apoio aos estudos" – conta Roberto Maurizio, gerente científico do projeto.

"A educação nunca é um fato privado ou autorreferencial: é uma questão comunitária, tal como a luta contra a pobreza educativa, que precisa envolver todos os agentes da comunidade para que ela se torne uma ‘comunidade que educa’".

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