Paraguai – Aluna do Instituto ‘Salesianito’ participa de reunião sobre ‘emergência educativa’

17 maio 2016

(ANS – Assunção) – Segundo uma pesquisa “a América Latina e o Caribe estão diante de uma desaceleração do crescimento econômico que poderia fazer naufragar todos os progressos dos últimos dez anos, como por exemplo a redução da taxa de pobreza, os progressos em matéria de paridade educativa ou, questão-chave, a adoção de um sistema educativo de qualidade”. É certo que a realidade educativa na América Latina não mudou muito durante os últimos anos. Os governos não investiram no campo educativo e este é o motivo pelo qual há um mal-estar diante das políticas educativas e aos subsídios do governo nessa matéria. O Paraguai não faz exceção. Nas últimas semanas a sua situação educativa girou o mundo. O Ministro da Educação, Enrique Riera, anunciou declarar “emergência educativa”.

Há poucos dias as escolas da Rede de Escolas Salesianas do Paraguai, entidade que reúne cerca de vinte institutos educativos no País, aderiram à greve geral dos estudantes “exprimindo solidariedade e compartilhando as exigências dos estudantes por uma educação de qualidade”. Por outro lado, exigem que o governo apresente um Plano Educativo Nacional de longo termo e um Plano de Ação Social “que enfrente as situações de maior vulnerabilidade e pobreza”.

Diante dessas decisões, o Presidente da República, Horacio Cartes, reuniu-se com representantes dos estudantes, com os quais assinou o documento que estabelece os pontos compartilhados para melhorar a qualidade da educação no País. Com a assinatura do documento, terminaram os protestos e as ocupações das escolas.

Digna de nota é a presença de uma aluna do instituto “Salesianito”, Salma Aguero, no grupo de estudantes independentes que se reuniram com o Presidente no palácio presidencial. O encontro se deu depois que as organizações dos estudantes das escolas médias (Fenae, Unepy e ONE) e estudantes independentes conseguiram colocar-se de acordo com o novo Ministro da Educação Enrique Riera, ao final de quatro horas de colóquios na sede do Ministério da Educação e Cultura.

Entre as exigências está a de declarar a “emergência nacional da educação” no que se refere às infraestruturas dos institutos escolares de todo o País, que estão em situações críticas. A emergência educativa imporá um desenvolvimento acelerado para a solução dos problemas.

“Da sadia educação dos jovens depende a felicidade das nações” – dizia Dom Bosco. E esta é uma realidade esquecida pelos governos. A mensagem de Dom Bosco vale hoje tanto quanto há 200 anos.

InfoANS

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