RMG – Missionários da 154ª Expedição Missionária Salesiana: P. Michał Cebulski - da Polônia (PLS) à Lituânia (ICP)

(ANS – Roma) – Para ser missionário nem sempre é necessário ir ao outro lado do mundo. Às vezes, Deus pede, por meio da mediação da Congregação, para servir num país vizinho. O importante é saber quem e o que se deseja testemunhar e estar disposto a servir novos irmãos e irmãs. Esta é agora a missão que aguarda o P. Michał Cebulski, um dos missionários da 154ª Expedição Missionária Salesiana.

Você pode se apresentar?

Meu nome é Michał Cebulski. Venho da Polônia, da Inspetoria de Cracóvia (PLS). Sou Salesiano de Dom Bosco desde 2014 e, há três meses, recebi a Ordenação sacerdotal.

O que o inspirou a se tornar missionário?

Muitas as inspirações que me levaram a querer ser missionário. Desde criança, quando ouvia histórias de missionários, sentia um desejo específico de fazer o que eles iam fazendo. Certa vez, ouvi dizer: “Não podemos ficar satisfeitos ao pensarmos em todas essas pessoas que não conhecem Cristo”. Isso me deixou com uma sensação de profundo desconforto. Lembro que não conseguia parar de pensar naquelas palavras. Mais tarde, quando descobri o convite de Cristo para aprofundar a minha relação com Ele, compreendi que não há alegria maior na vida do que estar perto dEle. Desejo apenas partilhar este fato com os outros. Especialmente com os Jovens.

Como você se sente em relação ao país para onde está indo? Você tem algum medo ou apreensão acerca do novo lugar, da cultura ou das pessoas?

Fui enviado para a Lituânia, país limítrofe com a Polônia. Estou muito feliz por isso. Nossas nações são semelhantes sob muitos aspectos. O clima e a alimentação não mudarão muito para mim. Trabalhar com a comunidade polonesa que vive em Vilnius será uma das minhas tarefas. A língua lituana não será fácil para mim; mas aproximar-me dos lituanos e compreender a sua cultura será uma das minhas primeiras... prioridades: não me será impossível compreendê-la. Espero poder partilhar o evangelho em ambas as comunidades.

Qual foi a reação dos seus familiares, amigos e coirmãos, quando lhes falou de sua vocação missionária?

Recebi um grande apoio da minha família, dos meus amigos e irmãos. Vejo que essas pessoas estão conscientes das necessidades que existem em diferentes partes do mundo. Minha família, então: ficou felicíssima. Também, claro, porque seria enviado para um país próximo da Polônia.

Quais são os seus sonhos sobre a vida missionária?

Meu sonho missionário é que as pessoas, através do meu serviço, descubram o amor de Deus. Procurarei entender quais serão as necessidades das pessoas e ser para elas uma resposta. Sonho em ajudar os jovens a viver com verdadeira alegria suas vidas: Dom Bosco nos disse que essa alegria brota de um coração puro.

Entre os grandes missionários, há algum modelo cujo estilo de vida e devoção você gostaria de imitar?

São Paulo é para mim um dos melhores exemplos de missionário: não se importava com problemas, cansaços, falta de meios de subsistência ou bens. Suas palavras – ‘Por amor dEle aceitei a perda de todas as coisas: considero-as lixo para ganhar Cristo’ - inspiram-me demais!.

Você tem alguma mensagem para os jovens sobre o chamado à vocação missionária?

Gostaria de dizer a todos os jovens que Deus cuida do seu povo: isto significa que, quando nos deixamos usar por Ele “como instrumento”, Ele não nos colocará em apuros: seremos capazes de persistir. Fazer a vontade dEle, partilhar a si próprio, viver para os outros... leva-nos à verdadeira satisfação e ao verdadeiro sentido da vida.

InfoANS

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