Na noite de 17 de outubro, em Mazzo di Valtellina, recordou-se o P. Quadrio, com uma fala da Dra. Lodovica Zanet, colaboradora na Postulação para as Causas dos Santos da FS, a qual em exposição retrospectiva tratou do evento humano-espiritual do P. Quadrio e pôs em evidência o nexo incindível com o Espírito Santo: “Ao repercorrer a vida do P. Quadrio tem-se a sensação de que a sua parábola terrena tenha sido um arco breve, totalmente protendido para Deus. As mesmas faltas o impeliram mais e mais àquele amor grande e totalizante que lhe ardia no interior e que, por isso, também a mais pequena imperfeição lhe parecia grave: quando se ama, nada é pequeno, nada é indiferente”. O mesmo P. Quadrio se atribuía um especial liame com o Espírito Santo, vivendo ele mesmo um momento “místico” no período do Pentecostes dos seus 23 anos (1944). Dede esse momento, se haveria de impor um “novo nome”, que permanecerá secreto, mas com o qual firmará os próprios ‘Diários espirituais’: “Docibilis a Spiritu Sancto” (algo como: ‘Que aprende facilmente do Espírito Santo’).

Seguiu-se o tocante testemunho de Maria Pia Gallo, que recontou a sua experiência de entrega à intercessão do P. Quadrio num momento de grave enfermidade, da qual se curou, graças à oração coral de muitíssimas pessoas ligadas especialmente à ADMA (Associação de Maria Auxiliadora), de Turim.

No dia seguinte, em Tirano, comemorou-se o P. Carlos Braga. O P. Pierluigi Cameroni SDB, Postulador Geral para as Causas dos Santos da FS, releu a última carta do missionário valtelinense, escrita às vésperas da sua morte, dia 2 de janeiro de 1971, à Ir. Rita Mazza FMA, carta que constitui um como testamento espiritual, síntese de toda a sua história familiar e vocacional, toda focalizada na caridade pastoral, vivida na prática do espírito de família e no exercício de uma paternidade que se faz amar, e que o jovem Carlos havia experienciado no encontro com o Bv. P. Miguel Rua. De fato, quando o menino Carlos frequentava o colégio de Sôndrio, teve a graça de conhecer o P. Rua numa visita à cidade e teve a honra de ser seu pequeno secretário por um dia:

“Quando me apresentei para receber os ordens, me sorriu, pôs minha mão entre as suas e me disse: «Nós seremos sempre amigos!»”. Era uma tradição de bondade, feita de olhares, de sorrisos e de mãos, que de Dom Bosco passara ao jovem Miguel Rua e, deste, ao pequeno Carlos Braga. Dom Luciano Cappelli, salesiano, Bispo de Gizo, nas Ilhas Salomão (Pacífico), recordou os traços de paternidade e de proximidade que experimentou nos anos vividos como jovem salesiano com o P. Braga, nas Filipinas, expressos através gestos concretos de verdadeiro amor.

Domingo, 17 de outubro, na igreja paroquial de Vervio. fez-se uma solene Concelebração presidida pelo Cardeal Francisco Coccopalmerio, o qual relendo o testemunho do P. Quadrio à luz da Palavra de Deus, evidenciou-lhe o traço de verdadeiro servidor – que sabe distribuir coisas boas aos irmãos nas condições próprias da sua vida de consagrado, sacerdote-presbítero, teólogo, docente. O Cardeal invocou a intercessão do P. Quadrio e do P. Braga para que também hoje a FS saiba envolver as novas gerações nos caminhos de Fé e de Santidade.

• Title Title
• Title Title
• Title Title
• Title Title
• Title Title
• Title Title
• Title Title
• Title Title
• Title Title
• Title Title
•  

Tweet