O P. Leocata nascera aos 28 de julho de 1944, em Catânia, Itália; mas, aos 10 anos, chegou com a família à Argentina, País que se tornou sua pátria. Frequentado o aspirantado salesiano, entrou no noviciado em Morón de la Frontera, em 1960. Em 31 de janeiro do ano seguinte fez a primeira Profissão religiosa, confirmada pela Profissão perpétua, em 31 de dezembro de 1966, em Uribellarea. Ordenado sacerdote aos 3 de abril de 1971, em Roma, ali também obteve a Licença em Teologia.

Voltando à Argentina, expendeu seus primeiros anos da sacerdócio como formador na comunidade  dos Estudantes de Filosofia, na cidade de Buenos Aires, e mais tarde na Comunidade dos Estudantes de Teologia, em São Justo. A seguir obteve a Licença e o Doutorado em Filosofia, pela Universidade Católica Argentina (UCA).

Em 1977 fundou a Faculdade de Filosofia e Ciências da Educação “San Juan Bosco”, em Buenos Aires, tornando-se também o seu primeiro Diretor.

Serviu em diferentes comunidades salesianas de Buenos Aires (Santa Catalina, San Antonio, Pío IX, “Editorial Dom Bosco” junto às Casas São Francisco de Sales e Leão XIII, trabalhando como docente e diretor acadêmico).

No 1985, o então Reitor-Mor, P. Egídio Viganó, pediu que ensinasse na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS), de Roma, ali ficando até 1987. Sucessivamente ensinou no Centro Salesiano de Estudos de Buenos Aires (CESBA), nas Faculdades de Filosofia e Teologia, e na Universidade Católica Argentina (UCA), onde, para além de ensinar, foi Diretor do Departamento de Ciências da Educação e da Pesquisa Científica.

O P. Leocata tinha uma grande experiência didática em todos os níveis. E por quanto respeitasse à docência em Filosofia, distinguiu-se como hábil pesquisador e figura de relevo na recuperação da memória filosófica argentina, conseguindo oferecer tanto a alunos quanto a leitores um olhar amplo, capaz de valorizar o precioso trabalho de outros autores, proporcionando chaves interpretativas com que pensar, ampliar os debates e a visão, chegando realmente às profundidades.

Foi autor prolifico de textos e ensaios de alto nível. Passou os últimos anos da vida na «Comunidade Artêmides Zatti» para salesianos ‘maiores’, no bairro de Almagro, Buenos Aires.

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