Itália – Na São João Bosco de Roma a educação está no centro

28 fevereiro 2024

(ANS - Roma) – Educação, cultura, caridade e empenho contra o analfabetismo religioso: a paróquia São João Bosco de Roma, confiada desde sempre aos Salesianos, pulsa diariamente com vida, Fé e empenho social. Dirigida pelo P. Roberto Colameo, a Paróquia sirua-se entre as maiores comunidades de Roma em termos de número de habitantes, quase 60.000. "É também o único caso em Roma, se não em toda a Itália, em que o bairro adotou o nome da paróquia", explica o P. Roberto. "Embora a toponímia o tenha mudado para bairro Tuscolano, as pessoas continuam a chamá-lo de 'Quartiere Don Bosco' (Bairro Dom Bosco)".

O carisma salesiano é cuidar da educação dos jovens. "Com o oratório-centro juvenil, procuramos responder às muitas pragas da sociedade; e aos desafios que chegam do mundo dos jovens e que enchem nossas ruas e praças, aos quais a paróquia nem sempre interceptaria". O oratório é frequentado diariamente por cerca de 300 jovens a partir do ensino médio. À realidade educacional é aplicado aquilo que os salesianos chamam de "critério oratoriano".

"Toda obra salesiana é uma casa que acolhe, uma paróquia que evangeliza, uma escola que inicia à vida, um pátio para encontrar-se como amigos". As Filhas de Maria Auxiliadora  (FMA) também estão presentes na região, com uma Escola com mais de 1000l alunos e um Centro de Formação Vocacional muito ativo. A paróquia Dom Bosco - visitada ao longo dos anos por São João XXIII, São Paulo VI, São João Paulo II e Santa Teresa de Calcutá - tem várias "portas de entrada para a Fé": a da cultura como instrumento de evangelização por meio do Cine Teatro Dom Bosco; o oratório, uma porta aberta para proporcionar aos jovens a experiência da Fé e da amizade; e a caridade, o coração pulsante da paróquia - diz ainda o P. Colameo: "De segunda a sexta-feira, a cantina de nossa paróquia, administrada e financiada pelas paróquias da XX Prefeitura, está aberta, oferecendo uma refeição quente a quem se encontra em dificuldade", explica o P. Colameo.

Numa Paróquia tão grande, continua o salesiano, "é necessário desenvolver o senso de comunidade para não perder os mais fracos". O nomadismo religioso está vivo; há uma grande falta de identidade comunitária cristã, que é característica do estar em Roma. Por isso, nos sentimos chamados a construir uma vida paroquial baseada em relações de qualidade, favorecendo momentos e ambientes de encontro, em clima de acolhimento, diálogo, colaboração".

A comunidade paroquial elabora, implementa e submete à verificação, com a participação ativa de todos, um projeto educativo local, buscando uma participação cada vez mais corresponsável dos leigos, seja na evangelização seja no serviço da caridade e da promoção humana e social. "Além disso - conclui o pároco da 'São João Bosco' - damos uma atenção especial à formação dos leigos, promovendo o amadurecimento constante de sua vocação cristã. E também temos o cuidado de acompanhar a família, considerando-a como Igreja doméstica e como mediação entre a comunidade cristã e o território".

Fonte: Avvenire

InfoANS

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