A primeira etapa foi a escola salesiana de Unterwaltersdorf. Sempre no meio das crianças e dos jovens, o Reitor-Mor convidou os professores a educar as jovens gerações para uma mentalidade crítica e livre de manipulações. "Fico feliz que os valores de Dom Bosco sejam vividos em vossa casa", concluiu ele.
À tarde, após desembarcar em Viena e encontrar o Conselho Inspetorial dos Salesianos e os leigos líderes nas casas salesianas da Áustria, o padre Á. F. Artime encontrou-se com os jovens do Movimento Juvenil Salesiano, para a "João’s Party Night" - uma noite de reflexão, oração, dança, canto e entretenimento. Durante a festa, houve uma oração pela paz em 11 línguas e o Reitor-Mor recordou alguns episódios que viveu na Síria, destacando que, nos 134 países em que os salesianos operam, ninguém nunca é estrangeiro.
Na manhã do sábado, 2 de março, houve o grande encontro da Família Salesiana com o Reitor-Mor. Às cerca de 250 pessoas presentes, o padre Á. F. Artime falou sobre a Estreia para 2019, indicando caminhos para viver a santidade cotidiana: "Todos deveriam perguntar-se: 'Como posso, a cada dia, dar o melhor de mim como cristão? Minha vida está aí para que eu a compartilhe com os outros".
A manhã continuou com várias oficinas artísticas que representaram a criatividade e os âmbitos de serviço da Família Salesiana na Áustria - como os programas de voluntariado salesiano ou o projeto "Feel Like a Refugee", que propunha a experiência de vivenciar a situação nos procedimentos de asilo com a associação de salesianos pelos refugiados menores.
À tarde, na Eucaristia, o Reitor-Mor agradeceu a todos pelos talentos compartilhados durante o dia e concluiu convidando, como o Papa Francisco, a "olhar para cada pessoa como Deus a olharia".
Ontem, domingo, 3 de março, o Reitor-Mor foi à paróquia salesiana de Stadlau, em Viena, onde os salesianos operam há cem anos. Na Eucaristia dominical, concelebrada pelo Conselheiro para região Europa Centro-Norte, padre Tadeusz Rozmus e pelo Inspetor Salesiano da Áustria, padre Petrus Obermüller, o padre A. F. Artime reiterou, mais uma vez, a riqueza que as diferentes culturas carregam consigo, e lembrou que, se às vezes o mundo parece frio, na verdade há muita humanidade e bondade disseminadas. Dom Bosco é também um modelo nisso, porque "sempre acreditou que em todo jovem há um ponto de acesso ao bem".